The arcanje

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domingo, 22 de maio de 2011

“Você é o meu anjo, aquele que é responsável por me guiar, por me amar, quando achas que está caindo, lhe ofereço minha mão, para que possas se erguer e voltar mais forte do que já és...”

Agora minha alma se dissolve,
Os dias de aflição me dominaram
A noite traspassa meus ossos
consome-os.
Os males que me roem não dormem.
Tenho o aspecto da poeira e da cinza.
Clamo a ti, e não me respondes;
Ponho-me diante de ti, e não olhas para mim.
Tornaste-te cruel para comigo,
atacas-me com todo força de tua mão.
Aniquilas-me na tempestade.
Eu bem sei, levas-me à morte,
ao lugar onde se encontram todos os viventes.
Mas poderá aquele que cai não estender a mão,
poderá não pedir socorro aquele que parece?

Esperava a felicidade e veio a desgraça,
esperava a luz e veio as trevas.
Minhas entranhas abrasam-se sem nenhum descanso,
assaltaram-me os dias de aflição.
Caminho no luto, sem sol;
levanto-me numa multidão de gritos.

3 comentários:

  1. Interessante a maneira que iniciaste seu post, és muito familiar, rsrsrs....
    É exatamente como me sinto....
    Obrigada por isso...
    beijos

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  2. Eternidades
    Este manto insalubre que me cobre,
    me esfria com seu tecido gélido,
    me sufoca com o vácuo,
    me mata aos poucos.

    A gota da triste chuva que cai,
    do manto cinza e indiferente,
    na pele minha,
    branca e quente.

    As lágrimas que correm pelo caminho do rosto,
    e chegam ao canto da boca,
    que entende o gosto salgado da tristeza que bate.
    “E consegue simular o doce sabor da felicidade.”

    E no insólito momento de felicidade,
    sinto o calor que eu preciso,
    me banhando e me preenchendo,
    até o outro dia,
    quando meu tempo frio e sofrido recomeça
    com o gelado sopro de um forte vento.

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